quinta-feira, 3 de novembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

portfolio fotográfico

Dentro de azul te constróis
Numa imensidão infinita
Albergas pessoas gentis
Que de ti sentem seres bonita

São essas pessoas diferentes
Cúmplices de segredos teus
Contam histórias que só tu sabes
Vivem debaixo dos teus céus

Se te estranham querem ver-te
Conhecer um pouco do que és
Olham, passeiam e anseiam
Enxergam ondas de mil marés

De vivências diferentes te fazes
De sonhos te constróis
Não há aconchego mais fiel
Que a sombra dos teus mil sóis

“E voltas
damos voltas
e mais voltas
sem chegar
à gaveta que nos mostra
uma ilha, ao acordar”

terça-feira, 25 de outubro de 2011

hoje


Por vezes tenho tanto medo de te perder, de te ver caminhar sozinho. É bom mas estranho ao mesmo tempo - saber que tens as tuas asas para voar por aí e que não dependes de mim. É bom ver-te crescer todos os dias e é bom ter-te ao meu lado a todos os minutos. Hoje queria apenas ter-te aqui, agora e sempre, dormir ao teu lado para acordar durante a noite e saber que estás a descansar, calmo, para que acordes tu depois, mais tarde, com o teu sorriso ensonado a dizer "bom dia, amor". 
Hoje preciso de ti, tal como todos os dias. Hoje preciso do teu beijinho sempre pronto, do teu abraço reconfortante e do teu apoio incondicional. Hoje preciso de ti. Sem o teu respirar por perto, tudo é tão mais difícil, nada tem a mesma motivação. Sem ti aqui nada é como devia ser.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Podia ser qualquer coisa, mas não sei. Sei apenas que quando o comboio inicia o seu percurso, por mais segurança e empenho que possam haver, há sempre a possibilidade de ele descarrilar. E quando menos queres, ele descarrila.
E agora? Como fazer com que ele entre nos eixos novamente? É uma questão. É a questão. Aquela que mais precisa de resposta mas que não tem nenhuma.
Mas basta um sorriso, esse sorriso. Basta um abraço, esse abraço. E mesmo com o comboio fora dos carris, o percurso continua a ser feito. Não tão bem como previsto, mas menos mal. A sobreviver.
Obrigada por estares sempre disposto a fazer com que o motor funcione, sejam quais forem os caminhos que o comboio terá de percorrer.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A praia do destino

"Até uma mulher feia atrai os olhares, se for feliz, ao passo que a mulher mais elaboradamente penteada e coberta de jóias, parecerá apenas decorativa se não transpirar contentamento."

Anita Shreve

domingo, 24 de julho de 2011

16/nov/2010

Hoje existes tu e isso é o que faz com que a minha rotina seja quebrada e as minhas palavras ganhem um novo sentido.
Sabes, já não me lembro de gostar assim.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

o jantar

"O jantar está pronto!" - grito da cozinha para quem me quiser ouvir.

"O jantar está pronto!" - gritarei de uma outra cozinha, para te indicar que deves ir lavar as mãos e vir para a mesa. Juntar-te a mim, partilhar uma refeição, rir muito enquanto esvaziamos o prato, contar peripécias de um dia inteiro de trabalho. Dar as mãos quando dizemos "estou exausta", sorrir com aquele brilhar nos olhos, terminar mais um dia a teu lado.

E assim será, perfeito, como é hoje embora sem ti aqui, como foi ontem, contigo a meu lado e como será amanhã - como o futuro quiser.

Tu na minha vida é mais do que suficiente.

domingo, 24 de abril de 2011

nova mensagem: sorriso.

É quando vejo o teu sorriso puro, que sei que o nosso amor é sincero. Aliás, sempre tive essa convicção dentro de mim, mas é algo tão difícil de acreditar ser verdade, que são necessárias provas palpáveis... e se essas pequenas banalidades fazem falta para que se tenha a absoluta certeza, então essa mesma certeza está dentro do teu sorriso.

Pode ser aqui, aos meus olhos, pode ser numa fotografia, pode ser no meu imaginário... pode ser onde queiras que seja, mas basta-me ter o teu sorriso para saber que tenho o mundo. É bom, o teu sorriso. É honesto e transparente. Sabes, é tão sincero que faz com que me digam "é notório que ele gosta mesmo de ti". E eu sei que sim, que gostas de mim. 

Sei que me olhas nos olhos e sorris sempre, sei que o teu abraço é o mais acolhedor que pode existir no mundo. Sei que, sempre que penso em ti, também eu me sorrio sem medo, sem premeditação - é por isto que sei que gostas de mim, é por o meu sorriso ser constante quando recordo a tua figura, quando estás presente, ou quando te coloco à minha frente apenas por te reconhecer num objecto insignificante. 

Por me sorrir assim, tão honestamente feliz, consigo saber que os nossos sorrisos são iguais. É por isso que também me dizem que "é notório que gostas mesmo dele". Está tão entranhado em nós, o que quer que seja, que até os seres mais obscuros conseguem ver o que nos une. Agora, sinto falta do teu sorriso... Sei que consigo vê-lo na minha cabeça, em montanhas de fotografias, mas preciso de vê-lo aqui, agora, à minha frente. Preciso do teu abraço forte e reconfortante, preciso do silêncio de estar junto a ti, a desfrutar do mundo.

É esta ânsia, este querer, este reconhecer de que os nossos sorrisos são iguais, que me dizem que o nosso amor é sincero. Dentro de mim sei sabe-lo, mas fora de mim tenho todas as provas desnecessárias para que acredite nisso. Afinal de contas, dê o mundo as voltas que der, o teu sorriso trazer-me-à sempre a certeza de que te amo. É por isso que o nosso amor é sincero: porque todas estas palavras tentam explicar algo que nem eu, nem tu, conseguiremos algum dia explicar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

sonhei.

Sonhei que o meu sonho se tornava real. Sonhei que encontrava por aí um amor perdido, um amor que julguei não existir e nunca encontrar. Sonhei que me dedicava a esse amor, tanto quanto ele a mim. Sonhei que, num sonho real, existiria amor, fosse onde fosse.

Sonhei que encontrava um príncipe igual àqueles dos livros que lia em miúda, que me olhava com ternura para que me sentisse amada, simplesmente. Sonhei que o tinha a meu lado a toda hora, enquanto presença constante e imprescindível no meu dia a dia. Sonhei que, sem nada me dizer, ele me diria tudo aquilo que eu mais ambicionava ouvir.

Sonhei que me sentiria querida em todos os momentos, feliz sem hesitar em cada segundo de partilha. Sonhei que passaria a acreditar no "para sempre" com todas as minhas forças, apenas com certezas daquelas que nada nem ninguém conseguem explicar. Sonhei que me faria forte, apenas por me saber segura de um sentimento puro e verdadeiro.

Sonhei que seria tudo, que não teria medo, que saberia haver um futuro. Sonhei que havia um sorriso que nunca ia desaparecer da minha memória. Sonhei com um sabor e um odor inesquecíveis, que se prenderiam a mim como uma presença indistinta da minha existência.

Sonhei contigo, com o que me serias e com o que me és.

E no fim de sonhar dei conta que, afinal, sempre estive acordada. Existes, em mim, na minha essência. Quero-te a ti mais do que à vida.

domingo, 6 de março de 2011

...

Gostava de compreender melhor as pessoas. Gostava de compreender melhor os seus impulsos, gostava de saber lê-las sem as saber de cor. Gostava de entender porque nos proferem tais palavras se já sabem que, no momento seguinte, alguém irá irromper em lágrimas incompreendidas extrapoladas por uma mágoa que permanece, que infelizmente não mata, mas que mói. Gostava de saber porque nos dão aquele abraço reconfortante, que é suposto justificar atitudes sem justificação.

Gostava de ser burra, gostava de ser estúpida e inútil ao ponto de não me importar, de não querer saber. Gostava de andar por aí com um sorriso cínico, sem que me doesse o peito ao ver tristeza, sem que ficasse preocupada ao saber que, possivelmente, errei. Gostava de ser fria e distante, gostava de não estar aqui. Gostava de entender porque é que, se não o sou com ninguém, o mundo tem de ser cruel comigo. Gostava de saber porque é que colocam à prova os meus limites, as minhas dores, o meu bom senso. Gostava de compreender porque é que, em vez de incentivo, sinto recriminação constante.

Gostava que não fosse difícil estar na presença de alguém. Gostava de poder olhar nos olhos dos outros e ver um mínimo de interesse, de carinho e de compreensão. Gostava de saber como não tornar em dor as palavras que nos ferem, que nos despedaçam e que nos fazem cair continuamente, sem que nos levantemos do chão. Gostava de ver orgulho. 

Nem todos os nossos sonhos podem ser reais, até porque a maior parte deles nunca o são ou serão um dia. Mas, lá pelo meio, há sempre um que se realiza. Gostava que os meus sonhos fossem reais, os mais pequeninos e os mais simples, porque esses fazem toda a diferença. Gostava que, um abraço reconfortante fosse mesmo um abraço reconfortante, e não uma miragem disso. Gostava que, de cada vez que as palavras fossem proferidas, houvesse um tom de entreajuda e não um de pura recriminação. Gostava de compreender as pessoas, de lê-las sem as saber de cor. Gostava de compreender porque é que, em vez de estar a sorrir, agora só me apetece chorar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

sonhar no deserto

São aquelas imagens que nos ficam na cabeça e que, dia após dia, nunca são apagadas, nunca são esquecidas. Desde há uns tempos que existem algumas que não me abandonam, que retornam à minha mente a cada momento, seja dia ou seja noite, esteja a sonhar ou esteja acordada. Explicação não existe, apenas certeza de que, a cada instante, se fortalece isto inexplicável que nos une.

Todos os minutos vejo o teu sorriso, a tua expressão desconfiada, a tua faceta feliz, a tua cara mais triste... A toda a hora sei que te entranhas em mim e me fazes acreditar na frase que diz ser "para sempre". Chegou ao ponto em que é impossível não ter a tua presença todos os dias. Chegou à altura em que, não te ter por perto durante cinco minutos já magoa o suficiente para te querer comigo durante mais cinco horas.

É imprescindível falar-te, olhar-te e conhecer-te sempre mais. É impossível não rir contigo, não ser cúmplice de ti e não sonhar a teu lado. Enquanto há esperança há vida e quando estamos certos de que a nossa esperança chegou para vencer, então estamos certos de que o resto da nossa vida irá ser sempre feliz. É que, haja que condições houver, contigo a meu lado, até a miragem mais improvável terá sentido.

Tu, o que és, o que foste e o que serás, tornas real a miragem que perdi no deserto e que achei nunca poder encontrar. Agora sei que, por muito que os nossos sonhos pareçam perdidos, há sempre um que acaba por se concretizar. Eu tive a sorte de ver real o maior de todos os meus sonhos. Obrigada.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

não é fácil

É a ameaça constante. A palavra cruel que bate forte e que não, não passa depressa. São os olhares que simplesmente não se cruzam, é o desinteresse nú e cru. A única coisa que prevalece, no meio de tudo, é a crítica. E então? Não é fácil respirar com calma assim.

É a dor que se mantém, dia após dia. A vontade de estar longe e fugir que impera. São as frases ditas que machucam, que moem. A única coisa que prevalece, no meio de tudo, é a expressividade deveras recriminatória. E então? Não é fácil sorrir assim.

É a vontade de uma explicação que não existe. A sensação de não ter sentido neste mundo, no mundo destas gentes. São os silêncios repetidos, que muito falam sem nada dizer. A única coisa que prevalece, no meio de tudo, é a condenação. E então? Não é fácil acordar assim.

É a (des)preocupação. A justificação sem fundamento, sem razão de ser para que exista. São demasiados aspectos negativos, para que seja possível acreditar na sua boa vontade. A única coisa que prevalece, no meio de tudo, são as lágrimas copiosas que não são possíveis de reprimir. E então? Não é fácil viver assim.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ensina-me

Ensina-me a falar, a ser capaz de dizer o quanto és para mim. Ensina-me a correr, a brincar contigo de um jeito infantil e só nosso. Ensina-me a compor, para tornar melódico o que sinto por ti. Ensina-me a cantar, a entoar o amor sem desafinar. Ensina-me a olhar, para que me derreta novamente com a tua expressão. Ensina-me a viver, como fazes todos os dias... Ensina-me o que queiras, ensina-me apenas. Ensina-me. Estar a teu lado é aprender constantemente, é  viver a vida no seu estado mais puro. Sem preocupações, sem regras, sem modos pré-definidos de estar no mundo.

Ensina-me a conseguir explicar o quanto és importante. Ensina-me a mostrar o quanto mudaste a minha vida e o que nela representas. Ensina-me a saltar para dentro de água, sem medo de bater no fundo. Ensina-me a respirar a cada momento. Ensina-me a ponderar impulsos desnecessários. Ensina-me a ser impulsiva quando decido dar-te o meu amor. Ensina-me a tornar real este sonho que vivemos juntos. Estar a teu lado é viver intensamente, aproveitando todos os segundos de um só dia, ansiando pelo dia seguinte para poder estar de novo junto a ti.

Ensina-me a desejar um chocolate. Ensina-me a ver amor num pequeno boneco de peluche. Ensina-me a querer fazer magia para te dar um dia especial. Ensina-me a respirar amor numa fotografia. Ensina-me a sentir verdadeiras juras de amor eternas. Ensina-me a sentir um arrepio com sussurros ao ouvido. Ensina-me a escrever com regras de sintaxe que expressem este amor sem regras. Ensina-me.

Ensina-me... É que tudo isto me ensinas e tudo isto já me ensinaste... Continua, mantém-te igual, assim como és, assim como gosto verdadeiramente de ti. Sê fiel a ti próprio... mas por favor, nunca me ensines a estar sem ti.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

ela sorri.

"Penso, re-penso e volto a pensar. Haverá forma de conseguir explicar o quanto gosto de ti?" - diz ela para si mesma. Sentada na cama, com uma caneca entre as mãos, o chá quente fumega de encontro ao ar gélido de uma manhã de inverno. Não tem vontade de deixar o seu leito, que a aconchega durante as horas em que está longe do seu príncipe.

Ela lembra-se: de um dia para o outro sentiu-se ficar encantada, presa entre brincadeiras sem fim que a faziam sorrir para o ar, querer dançar e cantar, recordando como, afinal, a vida pode ser maravilhosa... Foi numa noite fria, em que só a presença dele parecia aquecer o seu coração. Sem saber o que dizer, o que fazer, para onde olhar, ela derretia-se a cada gesto, a cada olhar furtivo que sabia ir na sua direcção. Hoje, tal como todos os dias, ela recorda, sorrindo sempre sem que ainda consiga acreditar.

"Não sei como és capaz de olhar para mim... mas sei que todos os dias me ensinas a amar" - congratula-se. Ainda que às vezes possa parecer perdida, a verdade é que a esperança é a última a morrer... A cada hora, a cada minuto, a cada segundo, ela agradece ter conseguido encontrar a sua razão de querer estar no mundo. Agora, cada gesto seu não vale apenas por si só.

Ela sabe que, enquanto está sentada na cama, o mundo continua a girar. Ela sorri - agora e desde há algum tempo, o seu mundo continua a girar, mas com muito mais sentido. Afinal de contas, o seu príncipe apareceu, tomou-a como sua e faz dela a mulher mais feliz do mundo. O essencial é acreditar, abrir os horizontes e saber que, naquele homem, está todo o seu amor, a sua metade e, sem qualquer dúvida, a sua vida.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

espera.

Espera. Não desanimes, não deixes de acreditar, espera. Não percas a fé, não desistas, espera. Mantém a esperança, ainda que maior nuns dias do que noutros. Mantém a tua chama acesa para que não percas de vista a luz ao fundo do túnel. Não penses nisso, não sejas impaciente... simplesmente, espera.

Podem ser muitas horas de choro, muitos pensamentos de descrédito. Podem ser momentos considerados perdidos, entre angústias que apertam o coração. Podem ser murros na parede, gritos de revolta. Pode ser tudo aquilo que te faça sentir perdido, podem ser todas as certezas de que nada mudará, mas... espera.

Um dia, quando somente esperares, acontece o que achavas impossível. O teu sonho desce à terra e aparece à tua frente, sem que o aches real. As tuas angústias passam a felicidade em dois milésimos de segundo e voltas a saber como sorrir de forma autêntica. Realizas que a criancisse nunca se perde e que afinal ainda sabes falar como um bebé.

Um dia, depois de teres apenas esperado, verás que a tua chama no fundo do túnel ganha mais calor e parece-te cada vez mais perto. Aí, correrás até ela e encontrarás o teu menino de bronze, o teu amuleto, a tua sorte constante. Entendes agora?

Depois de desanimar, de deixar de acreditar, de perder a fé e de desistir... Depois de tudo... A minha chama ganhou cor, calor e vida. Eu corri. Lancei-me de cabeça para o meu menino de bronze e apanhei-o, com todos os cuidados do mundo. Agora tenho-o sempre aqui, na palma da minha mão. Para o admirar, para lhe sussurrar, para lhe sorrir. Para viver com ele.

Ainda que tenhas todas as certezas de que nada mudará... espera. Eu esperei! O mundo vira de tempos a tempos, ninguém sabe quando chega a tua hora. Espera.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ser poeta é ser mais alto

Às vezes gostava de ser um poeta de antigamente para saber escrever-te cartas de amor. Para conseguir expressar tudo aquilo que me fazes sentir, para te explicar com as palavras todas o que tens em ti que me faz olhar-te desta maneira. Tens um encanto, tens uma aura que te envolve e que transcende tudo aquilo que algum dia eu possa ter sonhado. Gostava mesmo muito de ter a subtileza de um poeta para te escrever de uma forma bela capaz de estar à tua altura.

Queria poder escrever o modo de como me fazes sorrir e o quanto significas para mim. Queria juntar sílabas que gritem ao mundo a boa mudança que operaste em mim. Queria falar-te de tudo aquilo que o meu coração diz sobre a tua pessoa, mas que, ao mesmo tempo, não sabe dizer.

Gostava muito de ser um poeta de antigamente e escrever-te o que mereces, eternizando-o numa prosa pura e genuína. Gostava de saber mostrar-te o quanto és especial. Sabes, ter o teu abraço é sentir o mundo na palma da minha mão. Ter um olhar teu é sentir os meus pés levantarem do chão. Ter um beijo teu é saber que sim, que gostava de ser um poeta de antigamente para poder escrever-te a mais sincera carta de amor alguma vez redigida.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

de mim para ti.

Hoje estava a conduzir, fazendo um caminho que já sei de cor. Deixei de lado as minhas musicas e predispus-me a algo diferente, quis que a rádio me surpreendesse. Conseguiu. Ouvi uma canção que me trouxe memórias da minha mania de 'skater rebelde' de há uns anos atrás, mas que, lá no fundo, escondia toda a minha inocência... É, eu passava os dias a ouvir Avril Lavigne. Gostava, gostava sim. Aquelas letras tocavam o meu coração e enviavam-me mensagens com as quais eu sentia a toda a hora.

Lembrei-me de Avril Lavigne hoje e logo esta música se me afigurou à memória. Porque hoje sou assim e sou melhor como sou, muito graças a ti e ao que me dás a cada segundo. Portanto hoje, com a mesma pureza, com o mesmo sentimento honesto e verdadeiro, dou-ta. Esta música é tua, de mim para ti.

So, keep holding on.