Às vezes gostava de ser um poeta de antigamente para saber escrever-te cartas de amor. Para conseguir expressar tudo aquilo que me fazes sentir, para te explicar com as palavras todas o que tens em ti que me faz olhar-te desta maneira. Tens um encanto, tens uma aura que te envolve e que transcende tudo aquilo que algum dia eu possa ter sonhado. Gostava mesmo muito de ter a subtileza de um poeta para te escrever de uma forma bela capaz de estar à tua altura.
Queria poder escrever o modo de como me fazes sorrir e o quanto significas para mim. Queria juntar sílabas que gritem ao mundo a boa mudança que operaste em mim. Queria falar-te de tudo aquilo que o meu coração diz sobre a tua pessoa, mas que, ao mesmo tempo, não sabe dizer.
Gostava muito de ser um poeta de antigamente e escrever-te o que mereces, eternizando-o numa prosa pura e genuína. Gostava de saber mostrar-te o quanto és especial. Sabes, ter o teu abraço é sentir o mundo na palma da minha mão. Ter um olhar teu é sentir os meus pés levantarem do chão. Ter um beijo teu é saber que sim, que gostava de ser um poeta de antigamente para poder escrever-te a mais sincera carta de amor alguma vez redigida.
Sem comentários:
Enviar um comentário