Porque há pessoas a quem o mundo se apega, se dirige apenas para fazê-las feliz. Neste mundo, há algumas que vêm ao seu encontro. Será que que vale a pena? O rio continua a correr e por mais que um peixe fique junto á margem, talvez um dia se engane e se deixe ir com o leito. Parece permanente, sólido e firme. Mas não o é, escorrega e vai, desaparece de uma vez.
Voltar atrás? Será que há força suficiente para isso? É preciso querer, viver, saber o remar contra a maré. O desejo de que tal aconteça, é mais forte que nunca. Só depende do que se apega ao mundo, porque o mundo ainda o quer.
É a precaridade de todo um sentimento aqui, daquele que se tinha mas foi embora. E quando se quer que volte, como prometeu, roda-se o papel e descobre-se que o bilhete era só de ida, sem volta.