segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Caloirinha.


Oh yeah, sou uma caloirinha da ESCS ='D !
Estou tão contente!
Não me responsabilizo pelo conteúdo da imagem que está acima apresentada. E mesmo assim não se veêm as costas, os braços e as mãos .
Oh sim, jornalismo a bombar!
Pena ser tão pouquinho tempo... Por isso esta semana é para aproveitar!
Praxes olé, sou uma caloira montanhas de fixe! Enfim, só nestas alturas não é mau ser lixo. É saber que conseguimos alcançar uma vitória!
Meninos que ainda por aí estão e que aguardam pela vossa vez : Se não conseguiram, não desistam nunca! Há que batalhar por tudo aquilo em que o nosso ego acredita . Se ainda não tentaram, quando o fizerem que tenham o maior entusiasmo. Estes dias vão ser marcantes na minha pessoa! Quero que o sejam em vocês também.
Never give up!
Always give in!
Sou uma caloirinha felicíssima bolas!
Jornalismo - Escola Superior de Comunicação Social . A melhor .

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Parabéns.

Lembro-me de uns óculos de sol que tinhas, nos tempos de hoje são horríveis. Das nossas férias no Algarve onde eu me sentava ao teu colo, muitíssimo feliz. De conversarmos com a mãe na cama para escolher o nome para a mana. De estar a ver o Cartoon na casa da Toinha com a mana e tu chegares, dizeres que iamos ter mais um mano. Lembro-me de me apanhares o cabelo num toticho, que embora doesse mais, ficava mais forte do que o da mãe. De me dares comida à boca e me cantares. De me contares que enquanto dormia estava a crescer. De chorar para ti quando me dás grandes lições de vida. De aprender com cada sorriso teu. De dizeres coisas com as quais me indigno mas que quando as repenso sei que estás certo. Lembro-me de tudo, desde o dia em que abri os olhos. Adorava quando iamos a Monte Gordo à noite. Quando fomos à Madeira compraste-me um tubo cor de rosa que fazia um som enervante quando o agitavamos, mas que eu amava. Dos bonequinhos que vinham em saquetas para fazer coleção. De todas as histórias que me contavas. De me deixares ir para as colónias, de conseguires com que a minha vida seja perfeita. Recordo muito bem a grande birra que fiz e tu me compraste uns AllStar. Tenho em mim todas as vertentes das férias que me proporcionaste este ano. Todas as vezes que gritaste comigo. Cada vez que olhas para mim.
Eu gosto mesmo de ti assim. Não trocava de pai por nada deste mundo, acredita. Gosto muito de falar contigo e ver tudo o que me fazes crescer. Gosto mesmo de ti.
Não podia haver melhor pai, mais um ano passa e mais sei que te tenho sempre comigo.
És o meu ídolo, o melhor de todos. Venha quem vier.
Obrigada pelo amigo que também tu és.
Obrigada por me fazeres viver.
Parabéns.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Nem sei.

Nem sei. Há aqueles dias em que não temos vontade de nada. Em que estamos tão estupefactos com tudo que o pensamos, que nos tornamos inconscientes. Saber tanto, precisar de muito, querer mais. Ter a sensação que se estivéssemos noutro lugar era tão mais bom. Talvez não tanto. Aqui, onde quer que seja, lembra-se o mesmo. É o mesmo que nos constrói. No outro dia gostei de sair à rua. Não fiquei receosa, não me escondi atrás dos meus óculos escuros. Apenas olhei à minha volta e procurei todos aqueles rostos que anseio ver. Ainda que me pareça mesmo complicado que tal aconteça. Eu tinha esperança comigo.
Hoje não é um desses dias. Hoje é quando oiço coisas com que me revolto e permaneço no mesmo sítio, sem nada dizer. É quando arranco o verniz sem dó nem piedade e não me importo se se parte a unha. É a altura em que fujo da música porque sei que no primeiro acorde vou cair. É o dia em que todos os bolos que meto dentro do forno, correm mal. Hoje, decididamente, é o meu dia. É quando penso e quero chegar a uma conclusão, é quando sei que o quer que faça não vai ser positivo, é saber que erro. Que vivo, que me debruço sobre mim.
Hoje não tenho vontade de nada. Só de permanecer neste tudo como uma incógnita. Será que alguém sabe que estou aqui?
Hoje só queria ver o teu sorriso e saber que me abraças.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Já te disse ! ...

Não sei, foi por acaso, talvez não, acabar por ficar ali, com aquelas pessoas.
Tínhamos tudo. A estupidez, a timidez, a parvoíce, a força, a motivação, a coragem, o riso contagiante, a expressão natural, tinham-me a mim e um comandante sem igual. Em cada um havia algo, em todos, havia tudo. Nunca tinha conhecido algo assim, onde me bastava olhar para saber que seríamos capazes de mais, de tudo. Apenas sonhávamos, logo a seguir concretizávamos.
Foram os últimos nesta minha condição, foram aqueles que nunca vou esquecer, foram tudo o que sempre quis, foram e serão sempre aquela magia que ninguém iguala porque fosse para o que fosse, estávamos todos em tudo. Não éramos perfeitos, tínhamos muitos momentos estranhos, para não lhes chamar outra coisa, mas tudo o que de bom existiu é o que agora impera na minha cabeça.
Como me posso esquecer da revelação da Catarina, na sua pele de diabo?
Dos dois pés torcidos num espaço de cinco segundos da Inês?
De todas as teorias do Lambuxa sem qualquer tipo de fundamento?
Da agilidade do Joli para nunca se cansar de lançar a bola para a frente?
Dos salvamentos ao Alex em que ele sorria sempre, na sua condição de prisioneiro?
Da estratégia de râguebi dada pelo Chico?
Do "Já ganhámos pessoal" do Rui assim que se ouvia o nome de cada jogo?
Dos movimentos sensuais da Sara quando foi aquela modelo no teatro?
Do nosso monitor André que sempre puxou por nós?
Da minha captura de 40 laços em 3 minutos?
São momentos, coisas nossas. Que fizemos em conjunto, que partilhámos sempre, com vontade de mais e mais. Se é para ganhar, ganhámos. Mesmo que depois nos apareça um quarto lugar.
Nós quisemos mudar o mundo. E conseguimos. Nunca me vou esquecer dos Já te disse.
É impossível.
E aquela canção que na brincadeira e com toda a força fizemos, entoa na minha mente a cada segundo que passa. Porque é linda. E é nossa.



"Já te disse!...
Que gostamos de cá estar.
Já te disse!...
Que no fim vamos ganhar.
Já te disse!...
O nosso lema é união.
Já te disse!...
Aqui reina a diversão."

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Hoje.

Quando acordou hoje, o seu primeiro impulso foi só um, voltar-se para o outro lado e desejar dormir. Que sonho havia sido aquele? Ou melhor: Porquê aquele sonho? Existem tantos outros sentimentos que se podem sonhar, porquê voltar a insistir neste?
No dia em que realmente se apercebeu de quem tinha ali à sua frente, algo mudou. Doeu um bocadinho!... Abriu-se, com um rasgão sempre a direito, na vertical, onde só poderia passar algo puro. E foi o que aconteceu. Assim, de um segundo para o outro, ela cambaleou. Esbugalhou os olhos, como se estes fossem a saltar-lhe da cara e ela precisasse decididamente de gritar. Contudo, após aquele sopro se colocar firmemente dentro do seu coração, o rasgão deixou de existir. Coseu-se de uma forma tão apertada, que nem mil tesouras conseguiriam destronar aqueles pontos firmes. Aí, no decorrer destes escassos dois segundos, ela olhou nos olhos de quem ali estava e, timidamente, sorriu. Já está, agora não há nada a fazer. Alojou-se ali, nem sequer tinha tido tempo de pensar se o queria. Não há volta a dar.
E hoje, uma vez mais, aquele rosto surgira em si, de forma inconsciente. Não chegam todas as vezes em que o nome daquela miragem lhe capta a memória durante o dia, tinha de o fazer também agora, quando queria paz. Procurar outro mundo.
Uma vez mais, não era assim tão positivo. Afinal de contas, o que se entrelaçara dentro de si era especial. Aquele sentimento que todos temem de tão perfeito e cheio de defeitos que deve ser. Uma vez mais, passados tantos dias daquele primeiro, ela via o que mais lhe custava ver. A tal alma, ali, a fugir de si, a dar-se a si, a viver à frente dela.
Por isso queria, queria voltar-se para o lado, adormecer de novo, já que começou agora que acabe de vez!, ver o desfecho dessa sua aventura, romper com toda aquela linha bem amarrada e deixar sair o que bate ali dentro. Mas não, há que permanecer sempre na incógnita, sem saber como, o quê, porquê.
Quando acordou hoje, logo após o seu primeiro impulso, houve algo que o contrariou. Seria o segundo? Ela levantou-se, ligou o rádio, pôs o volume bem alto e cantou a plenos pulmões:
“Toda a vida procurei, sem saber bem o quê.
Tudo sempre perguntei, sem ter como responder.
Talvez porque não quis ver o como, o porquê.
De ver tudo o que não fiz quando és tu quem quero ver.
Não posso, não vejo, assim!...
Não sinto, não vivo, sem ti.
Tudo o que por nós passou, sem ter medo de hesitar.
História de quem te amou e de quem não sabe amar.
Tudo isto é o que eu sou e mais não te posso dar.
Sou tudo o que te dou, isso sim há-de ficar.
Não posso, não vejo, assim!...
Não sinto, não vivo, sem ti.
Não posso, não vejo, assim!...
Não sinto, não vivo, sem ti.
Quando és tu quem quero ver, não posso, não vejo, assim!...
Quando és tu quem quero ver, não sinto, não vivo, sem ti."

domingo, 2 de setembro de 2007

a minha varanda .

Procuro em cada partícula suspensa no ar, tudo o que sou. Custa encontrar-me por aí, onde sei que ando. Mas,... estou tão afastada de tanto. Debruço-me sobre esta varanda. Será que posso cair? Que será que acontece? Consiguirei voar? Ou acabarei ali, lá em baixo, estatelada no chão? Firme e hirta!... Apenas eu.
. . .
Porque é que não sei? Terei de experimentar? Há as amarras presas dentro de mim, que apertam tudo, que não me deixam sentir. Ser? Preciso de uma tesoura. Sim, para cortá-las! Quando estiverem em pedacinhos basta que as deite fora. Solte por aí, sem poluir, sem as abandonar. Aquelas cordas fortes, assim que eu precisar, voltam e vêm, prendem tudo de novo. Mais forte!, e será precisa outra tesoura, ainda maior.
O pensamento é algo muito poderoso. Basta!, já está. Pensamos. De segundo para segundo pode mudar-se o que queremos, ou então cimentar-se. Depende, que penso agora? Quero mesmo ser assim, como sou. E o meu pensamento fá-lo. Não sou capaz de tudo, mas consigo muito. Quando penso, consigo enganar-me, ver distorcido o que sinto. Será o sentimento superior ao pensamento?
O meu é.
Por mais que o raciocínio me diga para ser um, o meu coração sente dois. E aí, nada o contraria. É sempre tão superior a tudo!... Mas o que penso não ajuda. Não destrona a sensação, nunca, mas quando quer reprime-a. Nada pode ser perfeito, nada é sempre igual, nem sempre se é bom. Há que prender, há que pensar, há que ser. E quando se é sente-se e pensa-se.
Ainda assim, mesmo que se pense tudo, é ele, ele quem impera, lá no seu pedestal! O que ele emana, o que ele pensa. O coração pensa, sente e fala.
E tudo, tudo o que ele fala é o que de mais correcto existe. Porque é somente o verdadeiro pensamento que existe dentro de todos.
Não tem de ser necessariamente picuinhas ou até comovente o que ele diz, porque nem sempre é. Apenas é o que está certo para nós, para o mundo visto pelo que somos.
Afinal de contas, em todos existe alguém dentro do que pensamos ser, algo superior que todos comanda e guia, faz com que existamos. É apenas o coração, no seu sentido abstracto e não menos real,que manda tudo o que quer.
E há que agradecer toda a vida por isso.
. . .
Sim, lancei-me. Debrucei-me de mais!... Estou aqui agora. Mas onde? Nem sei. Certo é que voei, planei um pouquinho. Olhei alto e consegui vislumbrar, lá ao fundo a imagem que queria. Capturei alguns pedaços meus, soltos por aí. Sorri, obviamente. Contudo, assim que o fiz, caí. Não deu para pensar. Estatelei-me no chão de uma forma tão ríspida que nem deu tempo à dor, ao grito. Caí. Estou aqui. Sem me mexer. E agora, será que vivo?... Algo me diz que ainda consigo respirar! Calma, calma... Que é isto? Hum, esta sensação!, não me é estranha!
Ah, é apenas a essência.
A lágrima que cai do meu rosto.
E lá no alto, a varanda continua imóvel. Será que posso voltar aí?