sábado, 27 de outubro de 2007

...!


Hoje queria afirmar o quão sou feliz.
Não posso, faltam-me as palavras.
Contudo, há imagens que o demonstram muito bem.
... Não?!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Acordar?!...

Hoje apenas preciso de acordar. Sentir tudo isto e aquilo, viver a vida. Adormeci enquanto viajava por aí, enquanto a música tocava e eu sabia que podia voar e que não o tinha feito!... Não consegui. Precisava de abrir os olhos e saber que podia saltar e correr sobre o ar, mas estes estavam cerrados com tanta força!, sem que a mais pequena intenção fizesse com que vissem o mundo. Soube aí que era necessário que deixasse o sono. Esforcei-me tanto! mas,... Afinal de contas, eu estava a pensar, a falar comigo!
Então porquê não via o dia?

Não precisava. Soube-o apenas.
Abri os olhos noutra direccção. Nessa, eu vi. O que continha, era puro. Eram apenas pessoas, todas diferentes, unidas num só propósito comum. Voei, soube que podia saltar. Quando planava por aí, fui somente na minha direcção. Com os olhos presos dentro da mesma. Quando corri sobre o ar, descobri. Todo aquele propósito era eu. Aquelas pessoas eram o que sou. Tudo o que não via estava então a olhos nús para o mundo. Quem quisesse que lhe falasse, que lhe tocasse, que o sentisse. Que o abraçasse e fosse com ele.
Eu não via o dia. Via apenas o que queria, o que era e o que continha. E não me importei de todo com isso. De facto, é bom estar ainda a dormir.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Computadores assassinados.

Existe uma cadeira chamada Análise de Dados.
Essa cadeira, que com o maior prazer assisto às aulas neste primeiro semestre, é a matéria que mais nos traz a matemática. Todas as sextas-feiras acordo desejosa de chegar a hora de entrar naquela sala para ver o que de novo, interessante e útil nos traz a disciplina. O facto é que, quando eu estou disposta a trabalhar com todo o fervor, o computador no qual trabalho junta-se á minha vontade de o fazer e decide colaborar, ou não, comigo.
Hoje, foi mais uma dessas ocasiões. Estava empenhadíssima em formatar algo no belo do SPSS quando, sem avisar, o meu monitor fica todo preto e apresenta uma mensagem que não me deixa aperceber do que irá acontecer a seguir. Pois então, é nessa altura que encaro a realidade: o meu computador morreu.
Morreu.
Quando o preto do ecrã se mantém, só consigo demonstrar a minha expressão de incredulidade e o meu desespero a virem ao de cima, altura em que os colegas do lado sempre riem. Eu, em pânico, a querer trabalhar e não poder. E o computador, o meu computador, morreu.
Na semana passada, cometi o assassínio de uma das máquinas informáticas presentes na sala. Hoje, com outro computador, o seu companheiro do lado, sucedeu o mesmo.
De facto, daqui a uns tempos haverá uma altura em que serei distinguida com um diploma na ESCS: A aluna que mais computadores fez morrer.
Até isso, será um motivo de orgulho.
É de tomar em consideração todo o sarcasmo barato que preenche este texto.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Afinal de contas.



Sim, tudo isto é estranho, tudo isto é meu. Toda a insanidade que pensam que sou não é de todo o que a minha vida representa. Hoje deparei-me comigo. Com todo o trepidar do comboio, o barulho, o que quer que seja. Aquele rodopiar de pessoas que apressadamente entram e saem, eu sempre a virar-me naquele banco desconfortável, que me deixa procurar o sono. Quando caminho para aquele edifício, encontro a felicidade ali, bem dentro da minha roupa. Sim, é isto que quero, é aqui que me sou. Aliás, não podia ser de melhor forma.
Chegou a hora de me soltar. Hoje, larguei as minhas cordas e sei. Sou capaz de. Do que quer que seja. Daquilo em que acredito. Por muitas dificuldades que surjam, nada como lutar. Tentar. Saber. Nada como dar graças pelo que temos.
Por muito amedrontada que me sinta, o meu sorriso que se solta envergonhado é muito mais forte. Transcende-me ao me mostrar. Eu gosto dele. Há uns tempos sentia-o velho e feio. Agora, para mim, é o melhor que sempre tive.
São as pessoas que me preenchem. Ao olhar em volta e perceber quem está mesmo presente no meu quotidiano, dou graças a mim mesma por ser capaz de manter comigo os melhores. Todos os dias. De seleccionar os que me dizem muito. De conhecer os que são especiais.
Quando tenho motivos para rir, solto uma gargalhada.
Afinal de contas, eu sou muito feliz.