Então porquê não via o dia?
Não precisav
Abri os olhos noutra direccção. Nessa, eu vi. O que continha, era puro. Eram apenas pessoas, todas diferentes, unidas num só propósito comum. Voei, soube que podia saltar. Quando planava por aí, fui somente na minha direcção. Com os olhos presos dentro da mesma. Quando corri sobre o ar, descobri. Todo aquele propósito era eu. Aquelas pessoas eram o que sou. Tudo o que não via estava então a olhos nús para o mundo. Quem quisesse que lhe falasse, que lhe tocasse, que o sentisse. Que o abraçasse e fosse com ele.
Eu não via o dia. Via apenas o que queria, o que era e o que continha. E não me importei de todo com isso. De facto, é bom estar ainda a dormir.
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