domingo, 24 de abril de 2011

nova mensagem: sorriso.

É quando vejo o teu sorriso puro, que sei que o nosso amor é sincero. Aliás, sempre tive essa convicção dentro de mim, mas é algo tão difícil de acreditar ser verdade, que são necessárias provas palpáveis... e se essas pequenas banalidades fazem falta para que se tenha a absoluta certeza, então essa mesma certeza está dentro do teu sorriso.

Pode ser aqui, aos meus olhos, pode ser numa fotografia, pode ser no meu imaginário... pode ser onde queiras que seja, mas basta-me ter o teu sorriso para saber que tenho o mundo. É bom, o teu sorriso. É honesto e transparente. Sabes, é tão sincero que faz com que me digam "é notório que ele gosta mesmo de ti". E eu sei que sim, que gostas de mim. 

Sei que me olhas nos olhos e sorris sempre, sei que o teu abraço é o mais acolhedor que pode existir no mundo. Sei que, sempre que penso em ti, também eu me sorrio sem medo, sem premeditação - é por isto que sei que gostas de mim, é por o meu sorriso ser constante quando recordo a tua figura, quando estás presente, ou quando te coloco à minha frente apenas por te reconhecer num objecto insignificante. 

Por me sorrir assim, tão honestamente feliz, consigo saber que os nossos sorrisos são iguais. É por isso que também me dizem que "é notório que gostas mesmo dele". Está tão entranhado em nós, o que quer que seja, que até os seres mais obscuros conseguem ver o que nos une. Agora, sinto falta do teu sorriso... Sei que consigo vê-lo na minha cabeça, em montanhas de fotografias, mas preciso de vê-lo aqui, agora, à minha frente. Preciso do teu abraço forte e reconfortante, preciso do silêncio de estar junto a ti, a desfrutar do mundo.

É esta ânsia, este querer, este reconhecer de que os nossos sorrisos são iguais, que me dizem que o nosso amor é sincero. Dentro de mim sei sabe-lo, mas fora de mim tenho todas as provas desnecessárias para que acredite nisso. Afinal de contas, dê o mundo as voltas que der, o teu sorriso trazer-me-à sempre a certeza de que te amo. É por isso que o nosso amor é sincero: porque todas estas palavras tentam explicar algo que nem eu, nem tu, conseguiremos algum dia explicar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

sonhei.

Sonhei que o meu sonho se tornava real. Sonhei que encontrava por aí um amor perdido, um amor que julguei não existir e nunca encontrar. Sonhei que me dedicava a esse amor, tanto quanto ele a mim. Sonhei que, num sonho real, existiria amor, fosse onde fosse.

Sonhei que encontrava um príncipe igual àqueles dos livros que lia em miúda, que me olhava com ternura para que me sentisse amada, simplesmente. Sonhei que o tinha a meu lado a toda hora, enquanto presença constante e imprescindível no meu dia a dia. Sonhei que, sem nada me dizer, ele me diria tudo aquilo que eu mais ambicionava ouvir.

Sonhei que me sentiria querida em todos os momentos, feliz sem hesitar em cada segundo de partilha. Sonhei que passaria a acreditar no "para sempre" com todas as minhas forças, apenas com certezas daquelas que nada nem ninguém conseguem explicar. Sonhei que me faria forte, apenas por me saber segura de um sentimento puro e verdadeiro.

Sonhei que seria tudo, que não teria medo, que saberia haver um futuro. Sonhei que havia um sorriso que nunca ia desaparecer da minha memória. Sonhei com um sabor e um odor inesquecíveis, que se prenderiam a mim como uma presença indistinta da minha existência.

Sonhei contigo, com o que me serias e com o que me és.

E no fim de sonhar dei conta que, afinal, sempre estive acordada. Existes, em mim, na minha essência. Quero-te a ti mais do que à vida.