domingo, 6 de fevereiro de 2011

ela sorri.

"Penso, re-penso e volto a pensar. Haverá forma de conseguir explicar o quanto gosto de ti?" - diz ela para si mesma. Sentada na cama, com uma caneca entre as mãos, o chá quente fumega de encontro ao ar gélido de uma manhã de inverno. Não tem vontade de deixar o seu leito, que a aconchega durante as horas em que está longe do seu príncipe.

Ela lembra-se: de um dia para o outro sentiu-se ficar encantada, presa entre brincadeiras sem fim que a faziam sorrir para o ar, querer dançar e cantar, recordando como, afinal, a vida pode ser maravilhosa... Foi numa noite fria, em que só a presença dele parecia aquecer o seu coração. Sem saber o que dizer, o que fazer, para onde olhar, ela derretia-se a cada gesto, a cada olhar furtivo que sabia ir na sua direcção. Hoje, tal como todos os dias, ela recorda, sorrindo sempre sem que ainda consiga acreditar.

"Não sei como és capaz de olhar para mim... mas sei que todos os dias me ensinas a amar" - congratula-se. Ainda que às vezes possa parecer perdida, a verdade é que a esperança é a última a morrer... A cada hora, a cada minuto, a cada segundo, ela agradece ter conseguido encontrar a sua razão de querer estar no mundo. Agora, cada gesto seu não vale apenas por si só.

Ela sabe que, enquanto está sentada na cama, o mundo continua a girar. Ela sorri - agora e desde há algum tempo, o seu mundo continua a girar, mas com muito mais sentido. Afinal de contas, o seu príncipe apareceu, tomou-a como sua e faz dela a mulher mais feliz do mundo. O essencial é acreditar, abrir os horizontes e saber que, naquele homem, está todo o seu amor, a sua metade e, sem qualquer dúvida, a sua vida.

1 comentário:

Samuel Meneses disse...

Oh, amor... :')

Eu AMO-TE. *.*


'O Cachopo' mais sortudo deste mundo e do outro. <3