quarta-feira, 27 de maio de 2009

corropio

Os dias parecem curtos demais para o que quero fazer com eles. Tarefas atrás de tarefas, pensamentos e pensamentos, "ah, bolas! esqueci-me mesmo!", prazos a acabar, noites mal dormidas, dor de cabeça. Ideias sempre a surgir, isto para aqui, aquilo para isto, tudo, frenético e eficaz. Tem de ser assim.
Vontade de escrever? Imensa. Cada vez mais, nem que seja sobre o tropeção que dei numa pedra ao sair de casa. Se fosse só isso... O desabafo em letras é uma constante em mim, mas parece que tem custado a sair. A conversão de um pensar e sentir em palavras está difícil. Motivos não encontro. Apenas certezas.
A vida é para ser vivida, surpreendida, feliz e honesta. Tento que a minha o seja. Agora, preenchem-me as saudades. Saudades de tudo aquilo que tanto importa e que deixa a lagrimazinha no canto do olho e o sorriso natural. Sorte é que o sono vem depressa e nem deixa a novela acabar... Aliás, mas eu cheguei a ver alguma novela? Nenhuma, senão apenas a vontade de calar a vontade, a de não sentir falta.
Vejo a lua e parto para a acalmia frenética de um sonho onde afinal o distante está sempre perto. Bem perto, no coração.

Sem comentários: