quarta-feira, 10 de junho de 2015

ninguém te mandou sorrir-me

Só me dás certezas. Eu nada te deixo.
Já viste o poder de um sorriso?
Foi imediato e genuíno. Naquela hora nem reparei... Mas agora não esqueço aquela imagem que repetidamente me vêm à memória, tal qual os jokers do baralho que aparecem e não têm função nenhuma que não a de criar expectativa e esperança em quem, inadvertidamente, os encontra.
Vejo em ti momentos de cumplicidade repletos de um sentimento que nunca encontrei e não sabia que procurava. É o ser apenas porque se pode sentir.
Sei que viriam os abraços, os olhares que dispensam palavras e, sobretudo, os risos. Os risos até às lágrimas, inesperados e completamente saborosos.
Lembro-me tanto dos teus olhos que não tenho a certeza de alguma vez os ter visto...
Sei que nada te deixo... provavelmente nem te lembras que cruzaste a tua vida com a minha. Mas tu, aí nessa redoma, tens-me deixado tanto...
Já viste o poder de um sorriso?

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