sexta-feira, 13 de junho de 2008

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O nó está a apertar e há algum tempo que se sentia assim. Troca, desespero, raiva. Impulso incontrolável de ódio, sensação de desprezo, a repulsa personificada. Não vai cair porque não quer que caia, quer que se aguente, se cale e sofra só. Um momento vale por mil, mil que valem por uma vida e o espeto sempre pronto a atacar. Fixa o alvo e afia-se. Nada a fazer, aí vem ele, direitinho.
Não é desilusão, é horror. Aperto corrosivo, que não sara e se desfaz. Queima e arde, aqui, de uma só vez. Continua, sem cessar. Permanece, sempre ao de leve, com uma amargura maior de vez em quando
Agora mata, pesadelos vivos e reais.

1 comentário:

Unknown disse...

Adoro os teus textoss
=)*
Continua ...