Espetou-se-lhe no peito e as lágrimas rolaram.
Sem raciocinar, apenas imóvel e quieta.
Memórias, lugares, pessoas, tudo, cada momento na sua mente, cada recordação na palma da sua mão. Podia soprá-las ao vento ou guardá-las para sempre. Podia guardar-lhes a felicidade e tapar-lhes a mágoa. Podia aproveitá-las, mas não conseguia transformá-las em passado.
Nunca seria algo deixado para trás, pois nunca deixaria de existir.
Mas elas caíam, insistentes e repetitivas. Não paravam, sabe-se lá porquê.
Eram o espelho de uma alma afogada que soltava naquelas ondas o excesso de que não precisava para poder respirar.
2 comentários:
Amiga respira e bem fundo... porque chorar faz falta e abre-nos o peito (apesar de também nos fazer arder os olhos!). Eu acredito que vai restar sempre um abraço e é por esses braços fechados à volta do teu corpo que vais lutar até ao fim daquela forma que só as pessoas que amam sabem fazer!
SORRISO NÈCTAR*
Adoro simplesmente os teus textos
Fico a espera de ver os próximos Claudete...
BEIJOS...xico
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