domingo, 18 de outubro de 2009

asas

Mas que é de mim afinal? Muito não faz sentido na minha mente, nem sei bem o que quero... Aliás, gostava de ter asas e voar, voar por aí sem rumo. Parece que aqui tudo é complicado, tudo é mais difícil do que aquilo que inicialmente se supõe...
Chega aquela parte em que tudo se desmorona, em que não se consegue ver a seguinte fase de uma forma risonha e feliz. O inconstante é o mais coerente, o olhar pesado mantém-se e a leviandade começa a ficar cada vez mais cheia de pormenores insignificantes... E tu, e todos, por onde andarão? Onde se foram colocar aqueles pilares que me mantinham incólume? Onde está a razão que me fazia acreditar que era possível sorrir por muito tempo e sempre com vontade?
Não quero encarar o momento de que mais tenho medo, não quero fraquejar... Não quero parecer uma florzinha que pode ser espezinhada quando afinal sempre o fui. Tenho medo, muito medo de ouvir palavras que não quero ouvir. Medo de assimiliar ideias e decisões que não quero tornar reais. Não quero fraquejar, não quero cair. Não quero!
Desabo enconstada à parede e acabo no chão, onde encontro a estupidez e a desilusão comigo mesma... Soluço atrás de soluço, tudo queima o meu rosto quando por ele desce... Não aguentei mais. Porque é que consigo sempre questionar o mundo?

"Mas só quando quiseres pousar na paixão que te roer, é o amor que vês nascer sem prazo e idade de acabar. Não há leis para te prender, aconteça o que acontecer. Não vejo leis para te prender, aconteça o que acontecer."

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