Não sei nada. Mas é suposto que saiba algo?
O que devo, quando acordo, saber? Olho em volta e reconheço um espaço familiar, mas não consigo encontrar-me nele. Porque será? Porque não sei porque não me encontro? Dirijo-me à casa de banho e a rotina toma conta de mim. Dou por mim a lavar os dentes quando vejo o meu reflexo no espelho à minha frente. Esta cara parece-me familiar, mas porque será que não me reconheço? Saio à rua e guio o carro, com o caminho interiorizado na cabeça. A música que oiço recorda-me um momento. Mas porque é que não me vejo nele?
Não sei nada. Não poderia haver uma pista para que me encontra-se? Para que me reconhece-se? Para que me visse? Deve haver, perdida por aí... Agora a única réstia do sentir onde vejo algo meu é naquele olhar profundo que sei ver-me a cada dia. Aquela limpidez num olhar, cultivando o seu sorriso sincero, traz tudo de mim à tona. Afinal sei muito! Sei que só assim sei onde me sou capaz de me saber.
O que devo, quando acordo, saber? Olho em volta e reconheço um espaço familiar, mas não consigo encontrar-me nele. Porque será? Porque não sei porque não me encontro? Dirijo-me à casa de banho e a rotina toma conta de mim. Dou por mim a lavar os dentes quando vejo o meu reflexo no espelho à minha frente. Esta cara parece-me familiar, mas porque será que não me reconheço? Saio à rua e guio o carro, com o caminho interiorizado na cabeça. A música que oiço recorda-me um momento. Mas porque é que não me vejo nele?
Não sei nada. Não poderia haver uma pista para que me encontra-se? Para que me reconhece-se? Para que me visse? Deve haver, perdida por aí... Agora a única réstia do sentir onde vejo algo meu é naquele olhar profundo que sei ver-me a cada dia. Aquela limpidez num olhar, cultivando o seu sorriso sincero, traz tudo de mim à tona. Afinal sei muito! Sei que só assim sei onde me sou capaz de me saber.
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