quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ao reflexo da lua

Procuro dentro de minh'alma quietude e paz que julguei perdida outrora. Agora que a encontro é um sorriso que não finda, é uma rosa florida pousada sobre a orelha numa noite quente de verão. Segredos sem esconderijo, ecos de passadas pela areia quente na caminhada da vida. Lá no alto da àrvore canta o pássaro no seu chilrear que encanta. Música conhecedora de pensamentos findos que trouxeram a minha cara o sabor salgado de um mar do olhar.
Mas virou o rumo, mudou-se a sorte. Acabou o aperto magoado destronado pela vantajosa nuance feliz. Que se implanta, que se torna a estrela guia neste céu escuro numa noite de lua cheia. Palavras confusas tornam certezas no toque subtil da areia que faz acreditar numa ténue luz lá ao fundo. Sabor de baunilha entranhado neste paladar.
E é assim que voam as palavras com a brisa, carregando sentimentos fundos, superados de tudo. Não estava perdida a paz que procuro, somente se obscurecia por entre desejos infindáveis...

Sem comentários: