domingo, 30 de agosto de 2009

'mar.

O tempo passa e a onda cresce. Vivências acrescidas no sabor do mar, que corre, às vezes, e acaba, de peito arranhado na areia. Deixas-te levar por uma, voltas e vem outra, acabas sempre, no chão, com a espuma do sal a passar por ti. O teu sorriso, nunca acaba. Os teus olhos estão no céu, de onde vem o sol radioso.
Aquela fada que pensas estar na palma da tua mão é apenas isso, uma fada da tua imaginação. A sua representação está em todos aqueles de quem gostas e te sorriem, como tu agora para o ar.
Uma praia cheia de gente fica quieta, vazia para ti. É tua, é o teu mundo. Podes até levantar-te e ir de novo, de encontro ao mar bravo. Dar braçadas até lá ao fundo, quase tocando o infinito. Depois voltas, com felicidade que transborda. Cansaço, não existe.Boias sobre a água até esbarrares de novo na areia. Com sossego, aí estás. Pensamentos flutuam no mar enquanto toda a tua plenitude repousa contigo.
O natural do tempo que passa é isso mesmo, um momento. A onda cresce e logo depois morre. Sái, lá do fundo, pequena. À medida que avança de encontro ao fim cresce, atinge o seu auge. Depois, tão depressa quanto tudo, enrola-se sobre si e desmaia, aos teus pés.Vês como pode ser tão efémera a beleza de onde te encontras?
Por que abandonaste tu a praia?

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