Tem a obrigação de cuidar de nós, imposta pelas decisões que tomamos todos os dias. Não há sentimentos agarrados, há apenas caminhos que ficam destinados consoante aquilo que a vida quer para nós... Numas vezes boa, noutras vezes má. A vida, que é madrasta, só sabe ser ela mesma, com uma objectividade cruel.
A madrasta não se foca apenas em cada um de nós... Ela distrai-se com outras madrastas que se cruzam no seu caminho e que, com o seu tratamento para connosco, se querem meter. É aí que a cautela tem de imperar em cada um de nós, pois a madrasta faz com que o mais impossível possa ser tornado real.
A vida não é mãe, é madrasta.
Mais que não seja pela imprevisibilidade de nos amar e odiar consoante a sua disposição a cada dia. A vida não é mãe... Ao ser madrasta desafia-nos tudo: o inesperado, o impensável, a vontade, a força, as crenças, os ideais... E, sobretudo, a capacidade de aceitarmos esse "cargo" que decidiu assumir.
A vida não é mãe, é madrasta.
Mas não há por aí tantas madrastas que são muito mais mães que mães verdadeiras?
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