segunda-feira, 20 de julho de 2015

,afinal.

São os enigmas. É o enigma. Aquela lágrima fácil que se criou às primeiras notas e ganhou forças enquanto se tinha os olhos vidrados nos céus e aquelas palavras eram gritadas do mais profundo ser e sem um som minimamente audível.
São as energias. É a energia. A reacção inequívoca do corpo quando lhe tocas cheia de um estremecimento natural depois desse olhar profundo e meigo que só aí se encontra por te ser tão de dentro.
São os receios. É o receio. De que a verdade pura se torne numa mentira demasiado cruel e fujas tão depressa como chegaste sem um caminho definido mas simplesmente distante porque algo te diz que não dá para ser assim tão bom como até aqui.
São as vontades. É a vontade. O querer por poder encontrar uma correspondência surreal dentro da improbabilidade mais certa que alguma vez ficou junta de tão diferente e honesta ser igual a si mesma.
São as crenças. É a crença. Impensável mas sempre inerente a todos os dias e aos sentimentos que se partilham sem sentido e criados pela razão que não se conhece mas se sabe sempre ser a mais acertada de tão especial e diferente que é.
Os enigmas. As energias. Os receios. As vontades. As crenças.
Mas isso importa?
És tu.
Numa enigmática energia que traz o receio de que a vontade de crer em ti se vá embora.
És tu...
São as certezas. És a certeza, afinal.

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