quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

...adeus

Nem quando te digo adeus te esforças por te despedir de mim.
É chegado o momento em que deixo de ter forças para continuar por esta estrada que não me leva a caminho nenhum. Por mais que tente vislumbrar o fundo do trilho, só vejo uma luz branca que me cega a vista e não me deixa adivinhar o que me espera. E é assim, é assim que desisto. Tentei todas as formas de caminhar, mas nenhuma resultou... Agora digo o adeus, digo o adeus que mais me custa dizer, mas não há outra forma de continuar.
Derramo uma lágrima, aquela que prometi ser a última, e amarro as minhas vontades. Está tudo dito, perdi a argumentação que alguma vez possa ter tido. Adeus, se quiseres voltar a ver-me sabes onde me encontrar...
E voltarás a procurar-me? Quererás ver-me de novo um dia? Não sei, nem sei se tu o sabes... Disse-te adeus, e tu, que me disseste? Nada... E continua a vida, continua o respirar difícil em dias de frio gélido. Continuo eu aqui sem nada de novo, com muito a menos, sem saber de ti... Terminou, de vez. A verdade nua e crua é essa mesmo: mesmo quanto te digo adeus, não te interessa despedir-te de mim.

1 comentário:

maybe disse...

I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^