quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Mais perto de ti

Hoje chorei.  Bebi palavras de dor que antes foram de esperança. Gritei-as com medo, frustração e impotência. Hoje o "mais perto de ti" parece esfumar-se com as palavras rotineiras.
Se dantes o encarava com esperança e crença de que tudo poderia ser diferente, melhor e inigualável a cada dia, hoje vejo-o com o medo de que o que agora é especial, daqui a um tempo passe a ser um pedido implorado e sofrido para que tudo permaneça.
Havia a certeza de que "se tudo acabar, nós voltamos a começar". Agora haverá? Sinto o distanciamento a chegar, disfarçado pelo hábito e pela rotina. Não o quero, mas não tenho força para conseguir mandá-lo embora sozinha... E tento, tento muito.
Hoje bebi palavras de dor que antes foram de esperança. "Diz-me o que pensas, não o que eu quero ouvir", faz-me voltar á esperança de que aquela cumplicidade que apenas nós sabemos a que sabe vai continuar a dar significado ao para sempre.

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